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quinta-feira, 10 de março de 2011

Genossidio da Juventude Negra



Durante o mês de maio de 2006, no Estado de São Paulo, policiais e grupos paramilitares de extermínio ligados à Polícia Militar promoveram um dos mais vergonhosos escândalos da história brasileira. Em uma cínica e mentirosa "onda de resposta" ao que se chamou na grande imprensa de "ataques do PCC", foram assassinadas no mínimo 493 pessoas – que hoje constam entre mortas e desaparecidas. A imensa maioria delas – mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres – executados sumariamente. 

Sem dúvida, o maior Massacre da história brasileira recente."É evidente a pratica de terminismo praticada pelas forçãs reprecivas do estado (policia militar Guarda Civil e outras ) que no falso cumprimento do dever fazem da pratica policial uma arma letal contra a juventude deste pais, em especail a juventude negra. que hoje aparece em patamares elevados em da lista assassinatos em SP. Esta agrecividade genocida nitidamente demonstra o quanto a pratica de extermínio tem seu publico alvo bem definido.No Brasil, em cada três assassinatos, dois são de negros. 

Em 2008, morreram 103% mais negros que brancos. Dez anos antes, essa diferença já existia, mas era de 20%. Esses números estão no Mapa da Violência 2011, um estudo nacional apresentado hoje pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.Os números mostram que, enquanto os assassinatos de brancos vêm caindo, os de negros continuam a subir. 

De 2005 para 2008, houve uma queda de 22,7% nos homicídios de pessoas brancas; entre os negros, as taxas subiram 12,1%. O cenário é ainda pior entre os jovens (15 a 24 anos). Entre os brancos, o número de homicídios caiu de 6.592 para 4.582 entre 2002 e 2008, uma diferença de 30%. Enquanto isso, os assassinatos entre os jovens negros passaram de 11.308 para 12.749 - aumento de 13%.

A construção de ideologias políticas para juventude negra deve ter como característica o dinamismo da sociedade brasileira que em si é fragmentada em culturas e identidades coletivas e individuais. Desta forma corresponderá a suas necessidades e contribuirá para a sua promoção e ascensão a patamares íntegros da dignidade humana.

O empenho das entidades civis estruturadas nas diversas modalidades do ativismo político como o trabalho a mulher o jovem a cidadania os direitos humanos e a relação homo afetiva e suas ramificações se fará da junção desse anseio popular pela igualdade de direitos.

Temos enquanto movimento político-social e sociedade civil que contribuir massivamente com a produção, implantação e acompanhamento das ações afirmativas de políticas públicas para juventude, efetivando a afirmação de direitos, difundindo a participação coletiva e o ativismo juvenil. Unindo as camadas e movimentos sociais na construção do Brasil que queremos livre de impunidades e praticas de exterminio.



Danilo Lima

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