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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Honrra e respeito a uma companheira que partil

D. Helena Greco, com 95 anos faleceu hoje. Seu velorio vai ser à noite no Cemiterio da Colina e o sepultamento será amanha, dia 29 as 11 horas também no Cemiterio da Colina.
Um pouco da combatividade de D. Helena.
Nos anos 70, um grupo de 7 jovens mulheres buscavam organizar em BH o Movimento Feminino Pela Anistia. E, fomos à manifestaçao em protesto contra a prisão dos Estudantes na Faculdade de Medicina da UFMG. No meio desta manifestação sobe no palanque uma senhora (na epoca a achavamos bem velhinha, como imagino que os jovens nos devem ver hoje) que falou da responsabilidade de sua geraçao com aquela repressao. Corremos atrás dela e a convidamos para participar conosco do movimento que estávamos organizando. E, a partir deste instante passou a ser o coraçao e a cara do movimento. Enfrentava a repressao com a indignaçao que havia mostrado no seu discurso.
Sua trajetoria depois, todos conhecem.
Assim, desde 1977 atua na luta pelos direitos humanos, combatendo incansavelmente todas as formas de opressão, do racismo a qualquer tipo de discriminação. O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania retrata bem sua luta, quando coloca como seu objetivo: “o resgate dos direitos humanos e Cidadania no registro da combatividade e radicalidade peculiares à trajetoria de nossa referencia politica. Para nos D. Helena é a propria personificaçao da dignidade da politica – luminoso exemplo de vida e exemplo de luta obrigatorio nacional e internacionalmente.”
D. HELENA GRECO, PRESENTE!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Genossidio da Juventude Negra



Durante o mês de maio de 2006, no Estado de São Paulo, policiais e grupos paramilitares de extermínio ligados à Polícia Militar promoveram um dos mais vergonhosos escândalos da história brasileira. Em uma cínica e mentirosa "onda de resposta" ao que se chamou na grande imprensa de "ataques do PCC", foram assassinadas no mínimo 493 pessoas – que hoje constam entre mortas e desaparecidas. A imensa maioria delas – mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres – executados sumariamente. 

Sem dúvida, o maior Massacre da história brasileira recente."É evidente a pratica de terminismo praticada pelas forçãs reprecivas do estado (policia militar Guarda Civil e outras ) que no falso cumprimento do dever fazem da pratica policial uma arma letal contra a juventude deste pais, em especail a juventude negra. que hoje aparece em patamares elevados em da lista assassinatos em SP. Esta agrecividade genocida nitidamente demonstra o quanto a pratica de extermínio tem seu publico alvo bem definido.No Brasil, em cada três assassinatos, dois são de negros. 

Em 2008, morreram 103% mais negros que brancos. Dez anos antes, essa diferença já existia, mas era de 20%. Esses números estão no Mapa da Violência 2011, um estudo nacional apresentado hoje pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.Os números mostram que, enquanto os assassinatos de brancos vêm caindo, os de negros continuam a subir. 

De 2005 para 2008, houve uma queda de 22,7% nos homicídios de pessoas brancas; entre os negros, as taxas subiram 12,1%. O cenário é ainda pior entre os jovens (15 a 24 anos). Entre os brancos, o número de homicídios caiu de 6.592 para 4.582 entre 2002 e 2008, uma diferença de 30%. Enquanto isso, os assassinatos entre os jovens negros passaram de 11.308 para 12.749 - aumento de 13%.

A construção de ideologias políticas para juventude negra deve ter como característica o dinamismo da sociedade brasileira que em si é fragmentada em culturas e identidades coletivas e individuais. Desta forma corresponderá a suas necessidades e contribuirá para a sua promoção e ascensão a patamares íntegros da dignidade humana.

O empenho das entidades civis estruturadas nas diversas modalidades do ativismo político como o trabalho a mulher o jovem a cidadania os direitos humanos e a relação homo afetiva e suas ramificações se fará da junção desse anseio popular pela igualdade de direitos.

Temos enquanto movimento político-social e sociedade civil que contribuir massivamente com a produção, implantação e acompanhamento das ações afirmativas de políticas públicas para juventude, efetivando a afirmação de direitos, difundindo a participação coletiva e o ativismo juvenil. Unindo as camadas e movimentos sociais na construção do Brasil que queremos livre de impunidades e praticas de exterminio.



Danilo Lima

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Audiência Pública

PRESTAÇAO DE CONTAS DA CONFERENCIA MUNDIAL ABERTA
JULIO TURRA (CUT) E MILTON BARBOSA (MNU)
COM DESTAQUE PARA A CAMPANHA PELA RETIRADA DAS TROPAS DO HAITI!

A Conferência Mundial Aberta contra a Guerra e a Exploração que se realizou na Argélia em novembro passado reuniu mais de 400 delegados de 52 países (dentre eles oito militantes do Brasil).
Além de travar uma rica discussão, em particular sobre a necessária unidade dos trabalhadores e povos para enfrentar as conseqüências da crise do capitalismo que prossegue em todos os continentes, adotou iniciativas e campanhas que vão à direção da solidariedade na luta (Palestina, Haiti, Mumia Abu Jamal, dentre outras).
Para apresentar estas iniciativas e discutir em particular a questão do Haiti frente aos últimos acontecimentos, convidamos para uma reunião com dois dos delegados brasileiros: Julio Turra (da Executiva Nacional da CUT e também membro de um comitê coordenador tirado na CMA, para manter a ligação entre todos os participantes) e Milton Barbosa (MNU).
. Assembléia Legislativa de São Paulo
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO
Dia 2 de fevereiro as 17 hs
Auditório Tiradentes


Convocam esta reunião: Deputados Estaduais Adriano Diogo e Jose Candido (PT/SP), Juventude Revolução (IRJ), Claudinho (Secretário Estadual de Combate ao Racismo PT/SP), Sonia Santos (MNU) Barbara Corrales (Comitê ‘Defender o Haiti é defender a nos mesmos!’)